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Catarata Imprimir E-mail

O que é:

Visão Normal (Illustração: Mark Erickson)Visão Normal (Illustração: Mark Erickson)

Visão com Catarata (llustração: Mark Erickson)Visão com Catarata (llustração: Mark Erickson)

Muitas vezes as pessoas pensam que catarata é uma película que cresce em seus olhos causando um prejuízo na visão. Entretanto a catarata não é isso. A catarata é um enevoamento do cristalino. 

O cristalino é uma parte do olho com o formato de uma lente que se situa atrás da íris (parte colorida do olho) e pode ser bem observado ao microscópio, quando se dilata a pupila. Toda luz que é projetada na retina passa forçosamente pelo cristalino produzindo imagens claras e nítidas. Dessa maneira, qualquer embaçamento dessa lente causará perda da transparência e afetará a visão.
O cristalino está acondicionado hermeticamente numa espécie de cápsula. Conforme suas células vão morrendo, elas vão ficando aprisionadas dentro dessa cápsula. Com o tempo o acúmulo dessas células mortas tornam o cristalino opaco, tornando as imagens embaçadas ou tremidas. A maioria dos casos de perda total ou parcial da visão se deve à catarata.

 Causas:

Para muitas pessoas a catarata é o resultado natural do envelhecimento, dependendo das características pessoais ou genéticas de cada paciente. De fato ela ocorre com mais freqüência em adultos com mais de 55 anos. Lesões oculares, certos medicamentos, e doenças como diabetes e alcoolismo também são associados ao desenvolvimento da catarata.

Desde o início, podem aparecer vários sintomas, tais como: alteração na percepção de cores, imagens e letras deformadas, visão embaçada, tendendo a ficar cada vez mais turva, podendo chegar até à sua perda total, se não tratada. 
 

Olho sem catarata
Olho sem catarata

Olho com catarata
Olho com catarata

Tratamento - Cirurgia:

O único tratamento realmente eficaz é a cirurgia. Ela consiste na remoção do cristalino opaco e colocação, em seu lugar, de um implante intra-ocular, uma lente transparente que passa a funcionar como um novo cristalino, restituindo a visão. O grau deste implante é determinado pelo exame de ultra-som e calculado por computador.

Nesse procedimento, a lente artificial tem o grau calculado para proporcionar o maior conforto visual possível. Uma das abordagens mais vantajosas é a incisão por via lateral, desenvolvida pelo Dr. Edigezir, com ou sem sutura.

O equipamento usado é o facoemulsificador, com energia ultra-sônica. Sua técnica dura em média 15 minutos, com anestesia tópica (gotas de colírio) e o paciente é acompanhado por um cardiologista, que avalia seu estado emocional e as possíveis conseqüências na pressão arterial. A catarata é operada através de um orifício em túnel, de 3mm de diâmetro, onde o olho se mantém com a mesma pressão. Esse tipo de incisão é acompanhado do implante de uma nova geração de lentes intra-oculares monofocais ou multifocais (cristalinos artificiais). A capacidade de o operado enxergar bem no mesmo dia da cirurgia é proporcional à tecnologia usada.

A decisão quanto ao momento ideal de ser operado é do paciente, e geralmente ele opta pela cirurgia quando sua baixa de visão já está interferindo muito na sua qualidade de vida. No entanto, quanto mais precoce a cirurgia, melhor será o prognóstico visual, não valendo mais o antigo conceito de que é necessário "amadurecer" a catarata para ser operada.

Antes da cirurgia, alguns exames são necessários para a determinação do grau da lente intra-ocular a ser implantada e diagnóstico de outras possíveis doenças oculares que possam interferir no resultado final, e uma avaliação clínica geral também faz parte destes exames pré-operatórios.  
  

Resultados:

A cirurgia não é dolorosa e o paciente sai do hospital com um curativo sobre o olho operado que será retirado no dia seguinte, no consultório, para a primeira avaliação pós-operatória, quando serão dadas orientações e medicações necessárias para os próximos dias.

A recuperação do globo ocular - e por conseqüência da visão - varia de paciente para paciente. Em geral, ela se dá nas primeiras semanas após a cirurgia, podendo ainda melhorar até o terceiro mês pós-operatório.
 

Complicações:

Com as técnicas que se dispõe atualmente, a melhora da visão ocorre em mais de 97% dos olhos operados, com a colocação de implante intra-ocular. No entanto, apesar de raras no caso da catarata, complicações podem existir em qualquer procedimento cirúrgico, comprometendo seu resultado.
 

Um pouco da história:

A mais antiga técnica cirúrgica para a correção do problema data de 1745, quando, pela primeira vez, o Dr. Jacques Daviel, oftalmologista francês, suturou um olho operado de catarata. Surpreendentemente, essa técnica continua moderna até a presente data. Antes mesmo do Dr. Daviel, a catarata era operada através da introdução de um estilete de marfim no interior do olho, que empurrava o cristalino opaco para dentro do vítreo, substância com a consistência de clara de ovo que preenche a parte posterior do globo ocular.

Nas duas técnicas, a situação era terrível: o paciente, padecia, imóvel por 10 ou 30 dias, com vendas nos olhos. Até recentemente, a cirurgia se limitava à extração do cristalino por inteiro, sem nenhum implante, o que levava os operadas de catarata a usar óculos de lentes extremamente grossas para enxergar ao longe. Hoje, os cirurgiões substituem o cristalino por um implante artificial, com grau calculado para que possa proporcionar o maior conforto visual possível.

A cirurgia de catarata, criada pelo Dr. Edigezir, tornou-se mundialmente conhecida em 1992, e hoje faz parte das técnicas cirúrgicas em todo o mundo (técnica cirúrgica da incisão lateral), sendo ainda diferenciada pela posição que o cirurgião toma na cabeceira do paciente e pela transmissão de todas as etapas da cirurgia, para os interessados, por um circuito interno de TV, com as cirurgias feitas nas suas próprias instalações.

 
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